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Arquitetos: OVO Grabczewscy Architekci
- Área: 642 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Tomasz Zakrzewski / archifolio
Descrição enviada pela equipe de projeto. A história do Museu de Fogo começou quando fomos convidados a projetar o pavilhão de exposições que deveria promover a cidade de Żory e mostrar o que ela oferece aos recém-chegados, turistas, parceiros e investidores.
O pavilhão deveria ser situado com destaque em um local perto da principal estrada de acesso à cidade. O lote posuía uma série de desvantagens, especialmente um grande número de infraestruturas subterrâneas, o que acarretou num pedaço de terra irregular para construção.
Nós não fomos capazes, por um longo tempo, de chegar a qualquer solução razoável. Começamos a estudar novamente e novamente a encomenda, buscando o fator crucial que deveria definir o projeto - a ideia principal.
O nome da cidade - Żory significa "fogo", "queimadas", "chamas". No século XII, quando Żory foi fundada, a floresta foi queimada, a fim de criar espaço livre para a nova cidade. Esta tradição ainda está viva - há um Festival de Fogo no verão e o logotipo da cidade é uma pequena chama.
Tornou-se evidente para nós que o edifício deveria ser semelhante a um incêndio. A forma estranha sobre o terreno de repente começou a se aproximar de chamas flamejantes. A ideia começou a se cristalizar.
O edifício consiste em três paredes independentes que "nadam" ao lado das outras. Sua composição e formas cobertas com placas de cobre se assemelham a chamas. Os espaços entre as paredes são totalmente envidraçados conformando entradas para o pavilhão. Paredes são feitas de concreto, coberto externamente com cobre e deixado aparente no interior. O piso é pavimentado com pedra preta, continuando com os elementos exteriores.
Durante a construção, enquanto a terra era escavada, o cliente veio com uma ideia de utilizar o espaço subterrâneo para inserir um grande salão de exposição. Foi assim que surgiu a ideia de que todo o edifício deveria tornar-se o Museu de Fogo.
O edifício possui três entradas. Há uma sala multifuncional e recepção / informação no piso térreo e um subsolo com salão de exposição. Com os banheiros e as salas técnicas o programa se completa.
Há um paisagismo intensivo em torno do Museu. O edifício e o paisagismo trabalham em conjunto para criar um espaço simbiótico consistindo no próprio museu, nos caminhos de pedestres através do pavilhão e nas passarelas verdes. Há um Jardim do Fogo previsto - um espaço de exposição ao ar livre que será usado durante o Festival de Fogo.